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Na quarta-feira (29), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o depoimento no qual o advogado Rodrigo Tacla Duran voltou a fazer acusações contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol.
Na mesma decisão, o ministro do STF determinou que o caso vai tramitar em uma petição avulsa e ficará em segredo de Justiça.
O depoimento de Tacla Duran foi feito no processo em que é réu por lavagem de dinheiro para a Odebrecht.
O advogado admitiu em 2017 ter “emprestado” contas bancárias de suas empresas fora do Brasil para movimentar recursos da empreiteira.
O caso chegou ao STF após o juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, enviar o depoimento de Duran para Lewandowski.
No depoimento, o 1º prestado desde o início das investigações da Lava Jato, Duran disse que foi alvo de perseguição por não aceitar ser extorquido pela força-tarefa.
Duran é apontado como operador financeiro da Odebrecht em esquemas de corrupção.