O novo ministro do GSI, Marcos Antonio Amaro dos Santos, disse não considerar adequado que a Constituição Federal seja mudada para obrigar militares a deixarem as Forças Armadas ou irem para a reserva ao disputarem cargos políticos ou assumirem ministérios.
A declaração foi feita em entrevista ao Valor Econômico publicada na manhã desta segunda-feira (08).
“Essa é a minha opinião pessoal. Não estou falando como chefe do Gabinete de Segurança Institucional”, afirmou o general.
“Isso vai valer para outras carreiras de Estado? Se valer para outras carreiras de Estado, eu concordo plenamente”, disse Amaro.
“Se você é um militar e é convidado para um cargo qualquer em um ministério qualquer, por exemplo, só pode passar no máximo 2 anos. Você, obrigatoriamente, tem que retornar à Força em 2 anos ou passa para a reserva”, afirmou.
O Governo Lula (PT) prepara uma PEC para impedir que militares da ativa disputem eleições ou assumam cargos no Executivo.