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Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Francisco Joseli Parente Camelo, afirmou decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de investigar na justiça civil Mauro Cid foi “muito bem fundamentada”.
Mauro Cid é ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tenente-coronel. Ele foi preso na semana passada por suspeita de ter adulterado os registros de vacinação de Bolsonaro e de familiares.
Joseli afirmou ao jornal que crimes militares são aqueles contra patrimônio sob a administração das Forças Armadas, contra a ordem administrativa militar ou os que afrontem a hierarquia e a disciplina.
Esse não é o caso de Cid, de acordo com ele. Porém, caso Cid seja condenado a pena superior a 2 anos, aí sim ele passa por julgamento no STM.
O Tribunal Militar avaliaria se o ex-ajudante de ordens continua digno de exercer as funções militares. Em última instância, ele pode ser afastado do Exército.