Política

Arthur Virgílio: “Lula é o que pensávamos que Bolsonaro seria”

(Agência Senado)

O ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (Sem Partido-AM), publicou, nesta terça-feira (30), críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela gestão que, segundo ele, conta com “tramas antidemocráticas”. Virgílio descreve o líder petista como sendo “vingativo, perverso, mesquinho e cheio de promiscuidade”.

O diplomata amazonense publicou um artigo de opinião em suas redes sociais, onde compara os ex-presidentes Lula e Bolsonaro. No título do texto, ele fez uma declaração sobre a imagem pública de Bolsonaro.

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Na sua publicação, Arthur Virgílio disse ter votado em Bolsonaro nas eleições de 2022. Ele mencionou que suas relações com o agora ex-presidente eram “frias” e “distantes” quando ele ainda era deputado. Virgílio explicou que sua escolha se baseou em sua oposição a Lula, a quem ele associou com o escândalo do mensalão e do petrolão.

O ex-senador fez uma crítica à diplomacia de Lula, mencionando sua recepção ao líder venezuelano. Ele sugeriu que essa ação foi mal vista por setores da população e da imprensa que anteriormente apoiaram Lula. Virgílio ainda fez uma comparação em relação à percepção da importância da vacinação frente a questões de corrupção.

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LULA É O QUE SE PENSAVA QUE BOLSONARO VIRIA A SER

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Fui colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados e depois, no Congresso, eu senador e ele deputado. Nossas relações eram frias, distantes, porque víamos o mundo com olhos bem diferentes. No 2o turno da eleição presidencial, votei Bolsonaro, porque sua política econômica, delineada por Paulo Guedes, reduziu a relação dívida pública/PIB, diminuía o desemprego. Saiu-se melhor da pandemia que potências como EUA e fortes países europeus. Convivia respeitosamente com o Banco Central autônomo, presidido pelo pós-doutor em Economia, pela Universidade de Chicago, Roberto Campos Neto. Votei em Bolsonaro, porque não podia votar no homem do mensalão e do petrolão, este útimo uma série de negociatas que surrupiou R$ 1 trilhão da Petrobras. Sentia irritação quando via Bolsonaro falando coisas impróprias nas conversas diárias com seguidores, no tal “cercadinho”. Ficou marcado, pela grande imprensa, como um autoritário. Mesmo tendo ojeriza aos ditadores venezuelano, cubano, nicaraguense, russo e todos os demais. Pois o “autoritário” Jair Bolsonaro, que falava bastante o que não praticava, jamais perseguiu ninguém, nem mesmo Lula, em seus quatro anos de mandato. Bolsonaro criou fama de ser o autoritário que nunca foi e Lula é. Nunca cabalou cassação de ninguém, junto aos tribunais. Ouvia as duras críticas, que eu próprio endossava a certas frases impróprias proferidas de forma improvisada e amadora no “cercadinho”. Mas não realizou nada do que dizia. Governou democraticamente. Não tinha amigos ditadores, respeitou a Constituição e a Suprema Corte. Resultado: LULA É O QUE BOLSONARO PARECIA SER! Vingativo, perverso, mesquinho, cheio de tramas antidemocráticas e promiscuidades fora das quatro linhas do respeito ao Brasil. Neste momento, trama através de prepostos, tornar Bolsonaro inelegível. Erro infantill, porque o julgamento duro ao seu desgoverno, seria impiedoso em 2026! Anotem! A recepção fraterna de Lula ao chefe da ditadura assassina e corrupta da Venezuela, tirou a venda dos olhos de muita gente. Do povo e da imprensa. Até mesmo da parte que considera a carteira de vacina de Bolsonaro mais importante que o assalto de R$ 1 trilhão à Petrobras. Senti asco, quando vi a paparicação a um ditador desalmado, condenado pela ONU, que matou mais gente que todos, que está sob a vigilância da Corte Penal Internacional da Haia e que é a versão sul-americana do Putin que Lula tanto venera. Votei em Lula uma vez. No segundo turno de sua luta contra Collor. Depois, nunca mais. E depois dessa atitude, dessa fraternidade com um ditador que massacra o povo venezuelano, nunca mais, nunca mais, nunca mais mesmo!

 

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