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Na quarta-feira (26), a 1ª Turma Especializada do TRF-2 negou, por unanimidade, cinco pedidos de declaração de suspeição do juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro
Os pedidos haviam sido apresentados pela defesa do ex-governador condenado Sergio Cabral.
Os desembargadores do TRF-2 acompanharam o voto da relatora, Simone Schreiber.
Os pedidos negados se referem a 11 ações derivadas da Lava Jato, já tramitando em 2ª instância, nas quais Cabral é réu por crimes de corrupção passiva, organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros
A relatora rejeitou os pedidos de suspensão das ações penais e também as arguições de suspeição do juiz.
De acordo com a defesa de Cabral, Bretas teria produzido as sentenças condenando Cabral “com comprometimento da imparcialidade”.
Os advogados pediram, então, o reconhecimento da suspeição ou a suspensão das apelações em que Cabral é réu, até o julgamento do procedimento disciplinar pelo CNJ contra Bretas.