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No depoimento desta quarta-feira (3) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), José Rainha, um dos líderes da Frente Nacional de Lutas no Campo e na Cidade (FNL), afirmou ter relações políticas e fraternas com a deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP).
Questionado pelo relator da comissão, Ricardo Salles (PL-SP), sobre sua proximidade com a deputada, Rainha confirmou ter relações “fraternas e políticas” com a congressista. Ele declarou que possui uma “relação diplomática” com diferentes políticos que defendem a reforma agrária no Brasil.
“Minha relação com a Sâmia e outros deputados é fraterna e política. Tenho relações diplomáticas e pedi votos para vários nomes nesta eleição”, disse José Rainha.
Apesar de inicialmente desconversar sobre sua relação com Sâmia Bomfim, após a ameaça de ser preso feita por Salles e a exibição de um vídeo em que aparece pedindo votos para a parlamentar, Rainha admitiu ter atuado como cabo eleitoral da deputada, assim como de outros políticos de esquerda.
Rainha esteve preso em março deste ano, mas foi solto três meses depois. Além disso, as relações entre Sâmia e Rainha vão além da fraternidade e incluem o emprego de Diolinda Alves de Souza, ex-mulher do líder da FNL, que está lotada no gabinete da parlamentar com salário de R$ 3,2 mil e recebe auxílio de R$ 1,3 mil.