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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram por unanimidade denúncia por “organização criminosa” contra integrantes do chamado “quadrilhão do MDB” no Senado Federal.
A acusação foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2017, na esteira da Operação Lava Jato.
Segundo a denúncia, os políticos teriam recebido R$ 864,5 milhões em propina paga por fornecedores da Petrobras e sua subsidiária Transpetro.
As vantagens indevidas seriam cobradas por diretores indicados pelo partido, que se mantinham no cargo graças ao apoio dos políticos.
Inicialmente, a PGR acusou os senadores Jader Barbalho (PA) e Renan Calheiros (AL), os ex-senadores José Sarney (AP), Edison Lobão (MA), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO), além do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.
Em 2023, a PGR passou a defender no STF a rejeição da denúncia. De acordo com a vice-PGR, Lindôra Araújo, o pedido foi baseado apenas em delação premiada e em material fornecido pelos colaboradores, o que passou a ser vetado por lei após o chamado “pacote anticrime”.