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O Ministério da Defesa disse à CPMI do 8 de Janeiro que não tem mais imagens que possam comprovar a suposta presença do hacker da Lava Jato, Walter Delgatti Neto, nas dependências da pasta. O ofício chegou à comissão na última sexta-feira (04).
De acordo com ofício obtido pelo jornal O Globo, o circuito de segurança da Defesa apaga as imagens no prazo de um mês.
A resposta é semelhante a uma que foi dada pelo GSI, que também foi demandado a enviar cópias de gravações.
Em depoimento à CPMI, Delgatti disse que no ano passado esteve na sede da pasta. Ele afirmou ter entrado no local pela “porta dos fundos”. Bolsonaro teria pedido a ele para ir ao Ministério da Defesa apontar supostas vulnerabilidades das urnas eletrônicas.
No ofício que chegou à CPMI, a Defesa afirmou que: “O tempo de retenção das imagens geradas por meio do Sistema de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) é de 30 dias. Ainda sobre o tempo de retenção das imagens é necessário destacar que a capacidade de armazenamento tem sofrido redução, tendo em vista a quantidade de imagens e a qualidade das imagens, que atualmente estão consumindo maior espaço de armazenamento, exigindo que o sistema seja reiniciado a cada 15 ou 20 dias”.
O diretor do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais do Ministério, Odilon Mazzini Junior, que assina o documento, disse que, em razão disso, não é possível atender ao requerimento da CPI.