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O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o governo Lula irá indicar nomes do PP e de outros partidos do Centrão para o comando da Caixa Econômica Federal. O acordo faz parte de uma articulação do governo para aumentar sua base aliada no Congresso.
Além do PP, também serão contemplados no comando do banco o União Brasil, o Republicanos e alguns deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ao jornal Folha de S. Paulo, Lira defendeu as indicações políticas para o banco, afirmando que elas não podem ser criminalizadas por si só. Segundo ele, as indicações serão feitas com transparência e os indicados terão responsabilidade.
“Ali as coisas têm que ser tratadas com muita transparência e vão ser tratadas com muita clareza. E vão ter, claro, indicações políticas que não serão criminalizadas por isso. A turma terá responsabilidade. A exoneração é o primeiro convite para quem não andar corretamente”, disse Lira.
O acordo entre o governo e o Centrão deve solidificar a base aliada do governo na Câmara dos Deputados. Lira prevê que o governo terá o apoio de 340 a 350 deputados, o que já seria suficiente para aprovar projetos de emenda à Constituição.
Lira, no entanto, fez uma distinção entre o que chamou de “apoio político” e uma adesão total ao projeto de governo do PT.
Os partidos do Centrão que fazem parte do governo Lula não apoiaram a candidatura do petista em 2022. União Brasil e PSD ingressaram no governo já durante a transição. Lula indicou Silvio Costa Filho, do Republicanos, e André Fufuca, do PP, com a expectativa de conseguir também o apoio de parlamentares desses partidos na Câmara.
Lira disse que não concorda necessariamente com o modelo adotado pelo governo Lula para atrair novos aliados, mas que respeita a decisão do presidente.