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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira (6) o centrão como solução para evitar a polarização política e as crises no Brasil e na Argentina.
“Se na Argentina tivesse centrão, não estava como está”, disse Lira ao comentar a polarização nas eleições e a situação política do país vizinho.
Lira ressaltou que o centrão não se alinha a nenhuma ala ideológica, o que permite a promoção de debates mais equilibrados e a consecução de votações importantes.
“O centrão não tem um lado nem outro, está ali sempre moderando e votando matérias mais difíceis. Econômicas, sociais, estruturantes”, disse Lira.
O deputado também comentou as eleições passadas, que foram marcadas pela polarização, e as eleições municipais do ano que vem, que devem ser menos polarizadas.
Lira ainda defendeu a necessidade de o Congresso estabelecer maior rigor na apresentação de ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Temos que subir o sarrafo da proposição de ADIs. Ou seja, partido político para apresentar ADI, respeitar a democracia, que é a vontade da maioria, tem que ter pelo menos 20%, ou apoio de 20%, para propor que aquela lei aprovada pela sua totalidade seja modificada”, sugeriu Lira.
O presidente da Câmara afirmou que não é dono nem chefe da Câmara, mas que reúne o pensamento médio de todos os líderes e de todos os partidos para encaminhar votações.