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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu na manhã desta sexta-feira (24) o veto à desoneração da folha de pagamento afirmando que a medida não gerou empregos. A fala foi feita durante conversa com jornalistas no escritório da pasta em São Paulo (SP).
“São 10 anos em que nós estamos reincidindo num erro que não está trazendo benefício nenhum para a economia brasileira. Tem vários estudos, todos conclusivos do não impacto que teve de geração de oportunidades”, afirmou o petista.
Ontem (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou integralmente a prorrogação até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.
Com isso, a medida perde valor em 31 de dezembro. O Congresso Nacional pode derrubar o veto.
Os setores desonerados pagam alíquotas de até 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% de contribuição sobre a folha de salários para a Previdência. O impacto para o governo federal chega a R$ 18 bilhões.
A medida impacta empresas que contratam diretamente 8,9 milhões de pessoas.
Com a decisão de Lula, a medida termina em 31 de dezembro deste ano, com risco de perda de 1 milhão de empregos após o fim da validade da prorrogação.