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O líder do MST, João Pedro Stédile, afirmou que 2023 foi “o pior ano dos 40 do movimento”, mas diz entender que a situação não teria sido provocada pelo governo atual. A declaração foi feita em vídeo publicado no site do MST
Stédile diz na gravação que houve alguns avanços em políticas públicas, mas que outros benefícios acabaram “travados” por força do Orçamento.
“Faltou recursos porque o Orçamento era do governo passado, e porque, de certa forma, o Estado brasileiro, com a crise e o desmonte que houve nos seis anos passados, impediam que agora a máquina se voltasse às necessidades dos trabalhadores. Em termos de famílias assentadas, é o pior ano de todos os 40 anos de MST, mas nós compreendemos, faz parte da luta”, disse o líder do MST.
Stédile afirmou ainda que este ano começou com muita expectativa após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições do ano passado.
“Evidentemente que essa vitória alimentou muitas expectativas, e nós pudemos avançar em muitos temas, e em outros ainda estamos parados”, afirmou o líder do MST.