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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou o sistema de filiação partidária após a falsa filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro. A atualização incluiu o chamado segundo fator de autenticação, que é uma camada extra de proteção.
O TSE já detectou que a senha utilizada para cadastrar Lula no PL era de uma advogada do partido. O caso foi levado à Polícia Federal.
Na prática, a alteração de qualquer filiação partidária de um eleitor só pode ser feita pela própria sigla responsável pela filiação, mediante um representante da legenda que acesse o sistema com senha pessoal.
Com a mudança, todas as pessoas que operam o sistema com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.
A autenticação de dois fatores é uma camada extra de proteção utilizada nos sistemas mais modernos atualmente. Assim, quando o indivíduo acessar o sistema para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral.
As informações apontam que Lula estava ligado ao PL em São Bernardo do Campo, tendo sido desligado do PT desde 15 de julho do ano passado.