“O horário de verão costuma aquecer muito algumas áreas do comércio, turismo, bares e restaurantes. Nós estamos vivendo um momento muito bom para a economia brasileira com a inflação baixa, menor taxa de desemprego formal da história, o Brasil cresce muito rápido. Então, nós vamos avaliar o contexto e é muito provável que a gente proponha o horário de verão ao governo para uma decisão final”, afirmou o ministro de Lula.
Alexandre Silveira frisou que o Brasil enfrenta “a pior escassez hídrica dos últimos 93 anos”, com estiagem e índice pluviométrico baixo em todo o território.
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“O horário de verão passa a ser uma realidade muito premente”, completou o ministro, alegando que é preciso aumentar a segurança e resiliência do sistema para garantir energia para todos os brasileiros e não deixar a conta de energia subir.
O ministro de Lula ainda salientou que não haverá crise energética no Brasil neste ano e criticou o Governo Bolsonaro (PL), que chegou a levantar a possibilidade de retorno do horário em 2021, durante uma crise.
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“A irresponsabilidade do governo anterior, o presidente que não governava o Brasil, que não discutia políticas públicas fez com que a gente acabasse com o horário de verão sem uma análise técnica do setor elétrico”, disse Silveira.
O horário de verão, adotado em vários países para aproveitar a iluminação natural durante os meses mais longos de verão, visa economizar energia elétrica ao reduzir o consumo durante o “horário de pico”. A prática estimula a conclusão das atividades diárias enquanto ainda há luz solar, evitando que equipamentos permaneçam ligados quando a iluminação noturna entra em vigor.
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No Brasil, o horário de verão foi introduzido em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, e passou a ser aplicado regularmente a partir de 1985. A medida vigorava de outubro a fevereiro, abrangendo o Distrito Federal e os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em 2019, o Governo Bolsonaro extinguiu a medida, alegando que os benefícios não justificavam a adoção contínua e considerando pesquisas de opinião que indicavam a rejeição da maioria da população brasileira ao horário especial.
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