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O Republicanos irá oficializar nesta terça-feira (29) a candidatura do deputado federal Hugo Motta (PB) à presidência da Câmara dos Deputados, sucedendo Arthur Lira (PP-AL). A eleição está agendada para fevereiro de 2025, e Motta deve concorrer ao cargo com os líderes do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e do PSD, Antonio Brito (BA).
A formalização da candidatura de Motta ocorrerá em uma reunião na sede nacional do Republicanos, em Brasília, marcada para amanhã. Estarão presentes o presidente nacional do partido e primeiro vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (SP), além dos demais integrantes da bancada da sigla na Casa.
Atualmente, o Republicanos conta com 44 deputados federais e integra o segundo maior bloco parlamentar da Câmara, que totaliza 147 integrantes, incluindo membros do PSD, MDB e Podemos.
Em 11 de setembro, Arthur Lira já havia manifestado seu apoio a Motta como próximo presidente da Câmara, embora ainda não tenha oficializado essa posição.
Elmar Nascimento e Antonio Brito, os outros dois concorrentes à presidência, formaram uma aliança para se apoiarem no segundo turno da eleição, dependendo de quem avançar na disputa. O União Brasil, liderado por Nascimento, conta com 59 deputados federais, enquanto o PSD de Brito tem 45. O União Brasil lidera o maior bloco parlamentar da Câmara, composto por 161 deputados federais, incluindo siglas como PP, PSDB, Cidadania, PDT, Avante, Solidariedade e PRD.
Os três candidatos estão buscando apoio para suas respectivas candidaturas. Na semana passada, Motta expressou sua “confiança” de que o Partido dos Trabalhadores (PT), presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, irá apoiá-lo. “É claro que temos que respeitar o tempo de cada partido, a dinâmica interna de cada um escolher qual opção irá caminhar junto na eleição da Câmara, mas o nosso diálogo tem sido constante”, afirmou Motta, ressaltando que o PT ainda não confirmou seu apoio a um nome na disputa.
Para ser eleito presidente da Câmara, o candidato precisa obter a maioria absoluta dos votos em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. Após a eleição do novo presidente, são apurados os votos dos demais integrantes da Mesa Diretora, na seguinte ordem: dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.