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Após o atentado a bomba ocorrido na noite de quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, o vice-presidente Geraldo Alckmin assegurou que a reunião do G20, prevista para a próxima semana no Brasil, não corre risco. Alckmin, que participava da COP29 em Baku, no Azerbaijão, se mostrou confiante na preparação do evento no Rio de Janeiro, afirmando: “Está tudo muito bem encaminhado”. Ele classificou o atentado como “triste e grave” e pediu apuração rápida e rigorosa.
O atentado, que resultou na morte do autor, Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC), levantou preocupações sobre a segurança em Brasília. Luiz, que carregava explosivos no corpo, provocou várias explosões em dois locais distintos, incluindo uma tentativa de entrar no STF, antes de detonar uma bomba que lhe causou a morte. A Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal investigam o caso, e medidas de segurança foram reforçadas na cidade, incluindo o isolamento da Praça dos Três Poderes e um trabalho conjunto de diferentes forças de segurança, como o Esquadrão Antibombas.
Sequência de Explosões e Investigação
O atentado começou por volta das 19h30, quando o veículo de Luiz explodiu próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, seguido de explosões em frente ao STF. As investigações indicam que Luiz, antes de cometer os atentados, havia enviado mensagens manifestando a intenção de cometer suicídio e atacar instituições públicas.
A Polícia Legislativa do Congresso apura se Luiz teve acesso ao Parlamento antes do ataque. O presidente da Câmara, Arthur Lira, suspendeu as atividades legislativas enquanto se realizava uma verificação de segurança, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, assegurou que o governo está preparado para manter a segurança dos Poderes da República.
Reforço na Segurança e Análise dos Explosivos
Após o atentado, a Praça dos Três Poderes foi isolada por tempo indeterminado, com o Esquadrão Antibombas realizando varreduras no local. O STF, Câmara e Senado suspenderam seus expedientes para garantir a segurança, e a Polícia Militar do DF intensificou a vigilância na região. A situação permanece sob investigação, com o STF assumindo a relatoria do inquérito.
Enquanto o Brasil se prepara para o G20, as autoridades reforçam a segurança para evitar qualquer ameaça ao evento internacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no Palácio da Alvorada no momento das explosões, se reuniu com ministros do STF para tratar da segurança nacional e dar início às apurações sobre o atentado.