Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou sua participação no festival do G20, no Rio de Janeiro, neste sábado (16), para reafirmar o tom da campanha da Aliança Global Contra a Fome, ao destacar que a luta contra a fome não precisa recorrer a ofensas. Sua declaração ocorreu horas após sua esposa, Janja da Silva, ter se envolvido em uma polêmica ao ofender o empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter).
Durante sua fala no evento, Lula afirmou que o objetivo da campanha deve ser mobilizar a sociedade sem recorrer a xingamentos, dizendo:
“Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Nós precisamos apenas indignar a sociedade, indignar as pessoas que conquistaram o direito de comer, que a gente tem que trazer junto essas pessoas que não tem para comer.”
A Aliança Global, estabelecida pelo G20, visa acelerar a erradicação da fome e da pobreza, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Lula ainda prometeu que, até 2026, nenhum brasileiro passará fome.
O presidente estava acompanhado de sua esposa, Janja, e também da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do cantor Gilberto Gil, no palco do festival.
A polêmica envolvendo Elon Musk surgiu durante uma sessão de debates no G20, quando Janja, em um momento de descontração, fez um comentário ofensivo ao empresário, interrompido por uma falha técnica. Após a falha, Janja brincou dizendo: “Acho que é o Elon Musk”, e em seguida, disparou: “Eu não tenho medo de você, inclusive. Fuck you, Elon Musk”.
Musk reagiu de forma irônica, usando emojis de risada em uma postagem no X e comentando: “Eles vão perder a próxima eleição”. Em outra publicação, o empresário compartilhou o vídeo de Janja, acompanhado de um “LOL” (Laughing Out Loud, ou “rindo muito”).
A declaração de Janja gerou reações também entre opositores do governo Lula. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alertou que a fala da primeira-dama poderia gerar um “problema diplomático”.