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Um relatório da Polícia Federal (PF) revelou que o “planejamento operacional” de uma organização criminosa que pretendia assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi impresso no Palácio do Planalto pelo general da reserva Mario Fernandes.
O documento, posteriormente levado ao Palácio da Alvorada, foi impresso em 9 de novembro de 2022, quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda ocupava a residência oficial da Presidência da República, poucos dias após ser derrotado por Lula no 2º turno das eleições.
Uma segunda impressão do plano foi realizada em 6 de dezembro de 2022, novamente sob a responsabilidade do general da reserva, no Planalto. Naquele momento, Bolsonaro também estava no local, segundo a PF.
O relatório detalha que, às 18h09 daquele dia, Mario Fernandes, então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, imprimiu um documento intitulado “Plj.docx”. O material estaria possivelmente relacionado ao planejamento de ações clandestinas, que incluíam a prisão ou execução do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e os assassinatos de Lula e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
Além de Bolsonaro, estavam presentes na região do Palácio do Planalto o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o major do Exército Rafael de Oliveira, preso na última terça-feira (19).
A operação da PF prendeu, na mesma data, um policial federal e quatro militares, incluindo o general Mario Fernandes, identificado como responsável pela impressão do plano da organização criminosa, denominado “Punhal Verde e Amarelo”. O grupo tinha como alvos Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.