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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) disse nesta quarta-feira (7), que um estudo coordenado pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde aponta que uma segunda infecção causada pela covid-19 pode apresentar sintomas mais fortes e que a pessoa pode se reinfectar com a mesma variante.
“Os dados mostram que para a parcela da população que tem a doença na forma branda (em que não é necessária a hospitalização) isso não significa que fique imune ou que uma reinfecção evolua de forma benigna. O estudo indica ainda que a reinfecção pode ser mais frequente do que se supõe”, afirma o comunicado.
“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção. Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda não basta uma exposição ao vírus, e sim mais de uma, para ter um grau de imunidade. Isso permite que uma parcela da população que já foi exposta sustente uma nova epidemia”, disse Thiago Moreno, pesquisador responsável por coordenar o estudo, por meio de nota.
“A gente não sabe quanto tempo dura a imunidade pós-covid. Uma pessoa poderia ficar vulnerável a uma nova reinfecção ou mesmo a contrair uma variante diferente”, continuou o pesquisador em nota.