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Nesta segunda-feira (12), a FDA, agência reguladora de medicamentos nos Estados Unidos, adicionou no rótulo da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, que pode haver um risco maior de uma condição neurológica rara chamada Síndrome de Guillain-Barré entre as pessoas que foram imunizadas recentemente.
A ação ocorre depois que o FDA e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças revisaram relatórios de cerca de 100 pessoas que desenvolveram a síndrome após receberem a vacina de dose única. Quase todos foram hospitalizados e uma pessoa morreu, disse o FDA.
A síndrome de Guillain-Barré ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca por engano algumas de suas células nervosas, causando fraqueza muscular e, às vezes, paralisia que normalmente é temporária. Estima-se que 3.000 a 6.000 pessoas desenvolvam a síndrome a cada ano, de acordo com o CDC.
O número de casos relatados em conexão com a vacina da J&J representa uma pequena fração dos quase 13 milhões de americanos que receberam a dose única. A maioria dos casos foi relatada em homens – muitos com 50 anos ou mais – e geralmente cerca de duas semanas após a vacinação.
A J&J disse em um comunicado que tem discutido os relatórios com o FDA e outros reguladores de saúde em todo o mundo.
O CDC disse que solicitará a seu painel de especialistas externos em vacinas que analise o assunto em uma próxima reunião.
O governo disse que as vacinas mais usadas nos Estados Unidos, feitas pela Pfizer e Moderna, não apresentam risco da doença depois de mais de 320 milhões de doses administradas.