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O cabotegravir, um medicamento injetável utilizado como prevenção pré-exposição ao HIV, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. A medicação tem como objetivo evitar a infecção pelo vírus HIV, e sua administração visa a prevenção da doença em pessoas que estão em grupo de risco.
A oficialização do registro do medicamento cabotegravir foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de junho e o mesmo passou a ser válido imediatamente.
Antes desta aprovação, a única opção de PrEP disponível no mercado brasileiro era a versão oral, composta de tenofovir associado com entricitabina, a qual poderia ser tomada diariamente ou em uma aproximativa cinética de “antes e depois de” relações sexuais.
No entanto, conforme um estudo conduzido pela GSK em maio de 2020, o cabotegravir se mostrou 69% mais eficaz na prevenção do HIV em relação à formulação oral. Vale ressaltar que a fórmula injetável do medicamento foi aprovada pela Anvisa e teve o registro publicado no Diário Oficial da União em 5 de junho, passando a ter efeito imediato.
De acordo com a informação divulgada pela farmacêutica, a principal vantagem da nova fórmula é ser injetável. O tratamento requer uma aplicação inicial, seguida de outra após quatro semanas e, posteriormente, doses regulares a cada oito semanas.
Em 2021, o cabotegravir recebeu aprovação do FDA para prevenção contra o vírus HIV. E em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou oficialmente sua utilização. Adicionalmente, um estudo de implantação do medicamento no Brasil foi anunciado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) juntamente com a Unitaid, agência global de saúde associada à OMS, a fim de avaliar a sua viabilidade para ser incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS).