Saúde

Cannabis e Saúde Mental: Estudo Revela Impactos a Curto e a Longo Prazo

O cannabis é uma das substâncias mais consumidas em todo o mundo. Na Argentina, de acordo com os últimos dados estatísticos fornecidos em 2023 pela SEDRONAR (Secretaria de Políticas Integrais sobre Drogas da Nação Argentina), uma parte significativa da população relatou ter consumido maconha para fins não terapêuticos em algum momento de suas vidas. Além disso, uma proporção menor relatou consumo nos últimos doze meses, com uma maior prevalência entre os jovens adultos.

Há uma crescente aceitação social do uso de cannabis, refletida em seu status como uma das substâncias mais consumidas no país, embora ainda atrás do álcool e do tabaco. Isso está ligado a uma percepção reduzida de riscos associados ao seu consumo. Portanto, há um interesse crescente em compreender os efeitos e riscos associados ao uso de cannabis, a fim de desmitificar conceitos errôneos sobre a substância.

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O cannabis contém uma variedade de compostos químicos, conhecidos como fitocanabinoides, sendo os mais conhecidos o THC e o CBD. O THC é responsável pelos efeitos psicoativos do cannabis, afetando o sistema nervoso central por meio de receptores endocanabinoides. Este sistema desempenha um papel em várias funções fisiológicas, incluindo regulação do sono, apetite e memória.

O consumo de cannabis pode ter efeitos agudos e a longo prazo na saúde mental. Os efeitos agudos incluem distorção sensorial, ansiedade, dificuldades de concentração e coordenação motora. A longo prazo, pode haver impactos nas funções cognitivas, humor e até mesmo o desenvolvimento de transtornos psicóticos em indivíduos geneticamente vulneráveis.

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Além dos impactos na saúde mental, o consumo de cannabis também está associado a problemas respiratórios e cardiovasculares. Além disso, o uso prolongado pode levar à dependência e comportamentos aditivos, embora haja desacordo sobre a extensão dessa associação.

Existem tratamentos disponíveis para transtornos relacionados ao uso de cannabis, incluindo abordagens psicoterapêuticas e farmacológicas. No entanto, é importante que os indivíduos estejam cientes dos possíveis riscos à saúde associados ao uso de cannabis e busquem orientação médica se apresentarem sintomas preocupantes.

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