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Pesquisadores da Universidade de Oxford revelaram novas descobertas que sugerem que medicamentos para diabetes à base de semaglutida, como o Ozempic, não apenas controlam o diabetes tipo 2, mas também podem ter benefícios surpreendentes para a saúde cerebral e o tratamento da dependência de nicotina.
Publicado na revista eClinical Medicine, o estudo analisou dados de saúde de cerca de 120 mil americanos com diabetes tipo 2 entre 2017 e 2021. Os resultados mostraram que os usuários de semaglutida apresentaram um risco significativamente menor de desenvolver condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo encefalite, declínio cognitivo e demência, em comparação com outros medicamentos como sitagliptina, empagliflozina e glipizida.
Segundo Riccardo De Giorgi, especialista em psiquiatria adulta e autor principal do estudo, “nossos resultados indicam que o uso de semaglutida pode oferecer benefícios além do controle do diabetes, possivelmente prevenindo o declínio cognitivo e reduzindo o uso de nicotina”.
Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais estudos, incluindo ensaios clínicos randomizados, para confirmar esses achados observacionais. Para o coautor Max Taquet, especialista em transtornos psiquiátricos na Universidade de Oxford, “é crucial replicar e ampliar nossas descobertas antes de conclusões definitivas”.
Este estudo destaca o potencial transformador da semaglutida no campo da saúde cerebral e no combate à dependência química, oferecendo novas perspectivas para o tratamento de condições neurológicas e psiquiátricas associadas ao diabetes tipo 2.
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