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Lottie Moss, irmã da supermodelo Kate Moss, fez um alerta para quem pensa em usar Ozempic, após ter sido levada às pressas para o hospital. A modelo britânica de 26 anos revelou que utilizou o medicamento por duas semanas, alguns meses atrás, em uma tentativa de perder peso.
Lottie explicou em seu podcast “Dream On with Lottie Moss” que não estava satisfeita com sua aparência e decidiu recorrer ao Ozempic, mesmo sabendo que não era o público-alvo do medicamento. “Eu tinha uma amiga que conseguia para mim”, disse ela, descrevendo que o processo não foi totalmente regular. “Foi através de um médico, mas não era como se eu tivesse ido a um consultório para receber a prescrição adequada, com exames e verificação da pressão arterial.”
O Ozempic, cujo princípio ativo é o semaglutida, foi originalmente desenvolvido para tratar pacientes com diabetes tipo 2, mas passou a ser amplamente utilizado para perda de peso. No entanto, Lottie reconheceu que o medicamento não deveria ser usado por pessoas que não estão em uma faixa de peso mais elevada. “Quando tomei, a dosagem era indicada para pessoas com mais de 100 kg, e eu peso em torno de 50 kg”, afirmou.
A modelo compartilhou sua experiência negativa com o medicamento, descrevendo os intensos efeitos colaterais. “Foi a pior decisão que já tomei. Se isso serve de aviso para alguém: por favor, não use Ozempic, não vale a pena. Eu preferia morrer a ter que tomar isso de novo”, declarou. Lottie relatou que sentiu náuseas extremas e vomitava constantemente, o que a levou a perder cerca de 9 kg em pouco tempo.
Após dias debilitada, Lottie decidiu procurar um hospital, onde teve uma convulsão devido à desidratação severa. “Eu não conseguia manter nem água no estômago, nada, e foi quando percebi que precisava de ajuda médica”, contou.
Em resposta, a fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, divulgou um comunicado à imprensa, afirmando que o medicamento é destinado a pacientes com diabetes tipo 2 e só pode ser prescrito por um profissional de saúde. “Entendemos os desafios enfrentados por essa paciente, mas reforçamos que qualquer tratamento deve ser feito sob orientação médica e acompanhamento contínuo. A segurança do paciente é nossa maior prioridade”, afirmou a empresa.
O caso de Lottie Moss destaca os riscos de utilizar medicamentos sem prescrição adequada e sem o devido acompanhamento médico, especialmente quando o uso não segue a indicação terapêutica original.