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O Brasil está a um passo de se tornar o primeiro país da América Latina a receber o certificado de erradicação do sarampo. A solicitação para a declaração, juntamente com um relatório que comprova a não transmissão da doença no país nos últimos 10 anos, foi apresentada pelo Ministério da Saúde no último dia 27, durante a 50ª Reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em Washington.
Esse avanço é resultado de uma política contínua de vacinação pública e universal, apoiada pelo Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Como referência nacional em vigilância epidemiológica laboratorial do sarampo, o laboratório é responsável por confirmar ou descartar casos de sarampo IgM positivos no Brasil, além de identificar a origem do vírus por meio de métodos moleculares. Esse trabalho indica que as ocorrências no Brasil são limitadas a linhagens que circulam no exterior, demonstrando que o vírus não está em circulação no país, sendo restrito a casos importados.
Em 2018, o Brasil enfrentou um aumento de casos de sarampo após a doença ter sido considerada sob controle pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2016. A queda na cobertura vacinal nos anos seguintes fez com que o sarampo voltasse a representar um grave risco à saúde pública.
No início de novembro de 2024, a OMS emitiu um alerta sobre a resurgência de casos da doença nas Américas. Com a entrega do relatório à Opas, o Ministério da Saúde busca certificar que o Brasil mantém o sarampo sob controle.