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A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, ironizou, durante o Conservative Political Action Conference (CPAC), um projeto de lei (PL) do ex-deputado Jean Wyllys (PSOL), que permitia a liberação do uso recreativo da maconha, que foi vetado na Câmara dos Deputados em 2014.
Damares mostrou, em slides e sem citar o nome do autor do projeto, que o PL daria anistia para quem vendia drogas antes da aprovação do projeto e ainda mostrou como a junção das bancadas católica e evangélica conseguiram derrubar o projeto. “O projeto de lei não só liberava o uso da maconha, todo mundo na paz, não! Ela previa anistia para quem vendia droga antes da aprovação do projeto, mas o exército do silêncio (bancadas evangélica e católica), batalharam e vetaram o projeto e ele ficou tão triste, que foi embora do Brasil”, disse.
A organização do evento está sob a responsabilidade da American Conservative Union (ACU), a fundadora do CPAC americano, em parceria com a Fundação Índigo, ligada ao PSL, partido de Bolsonaro.
Nos Estados Unidos, o CPAC é um evento muito aguardado. Os nomes do Partido Republicano mais frequentes no encontro são justamente aqueles que ganharam força com o governo de Donald Trump — que participou de várias edições. Muitos líderes de direita da Europa também participam do evento.
Em 2020, o evento americano, que ocorrerá de 26 a 29 de fevereiro, a organização do evento está vendendo um ingresso VIP a US$ 5.750 (R$ 23,8 mil) que dá direito a acesso privilegiado, participação em coquetéis e jantares, além de acesso prioritário aos locais das palestras.