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Tony Goes, jornalista e colunista da Folha, morre aos 63 anos em São Paulo

(Instagram)

A comunidade jornalística e cultural brasileira está de luto com a morte de Tony Goes, jornalista, crítico de TV e roteirista, aos 63 anos, na madrugada desta quinta-feira (15). Goes era colunista da Folha de S. Paulo, onde mantinha a seção diária de recomendações de TV “É hoje em casa”, no caderno “Ilustrada”, além de textos no site F5.

Segundo a Folha, Goes lutava contra um câncer de intestino desde 2021. Na última semana, foi descoberta metástase, e a causa da morte foi falência hepática por de complicações da doença. A morte foi confirmada pelo irmão de Tony, o produtor audiovisual Zico Goes.

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A trajetória profissional de Tony Goes foi marcada por sua paixão pela televisão e pela cultura. Além da Folha de S. Paulo, ele atuou em diversos veículos de comunicação, como o programa “Vídeo Show”, da TV Globo, e contribuiu para o roteiro da série “Santo de Casa”, da Band.

Um dos seus últimos textos, publicado na Folha na segunda-feira (12), comentava a polêmica entre as cantoras Baby do Brasil e Ivete Sangalo, que se tornou um meme do carnaval.

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Goes deixa um legado de profissional dedicado, talentoso e de grande perspicácia cultural. Sua voz crítica e bem-humorada fará falta no cenário da mídia brasileira.

Eis a íntegra do último artigo publicado pelo jornalista:

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“Todos atentos porque nós entramos em apocalipse. O arrebatamento tem tudo para acontecer entre cinco e dez anos. Procure o Senhor enquanto é possível achá-lo. Obrigada, galera”.

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Foram essas palavras alvissareiras que Baby do Brasil achou apropriadas para o Carnaval de Salvador: lembrar aos foliões de que o fim está próximo.

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A reação de Ivete Sangalo já entrou para a história. A cantora ficou “perplecta”, para usar a grafia jocosa que a web adotou para escrever “perplexa”. E desancou a colega com elegância: “não tem apocalipse certo”.

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Baby ainda pediu a Ivete que cantasse “Pequena Eva” na sequência, mas a baiana preferiu seguir o setlist e foi mesmo de “Macetando”, seu grande hit atual. À outra só restou soltar um “ô, glória”.

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Para além da falta de noção de Baby do Brasil, outra coisa me chama a atenção. É a desfaçatez como alguns evangélicos (não todos, claro) esquecem-se do limite entre público e privado, e chegam a desrespeitar a fé alheia com seu, digamos, entusiasmo (não quero dizer fanatismo).

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Por todo o Brasil, multiplicam-se ataques a terreiros de religiões de matriz africana. Estátuas de entidades afro-brasileiras são depredadas, enquanto erguem-se monumentos à Bíblia. Bibliotecas públicas proíbem livros como os da saga infanto-juvenil, que falam de feitiçaria.

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A cantora fluminense nem participa de uma igreja das mais restritivas. Tem denominações por aí que proíbem qualquer tipo de dança. Na verdade, ela fundou sua própria igreja, o Ministério do Espírito Santo em Nome do Senhor Jesus Cristo.

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OK, a treta entre Baby e Ivete não chega aos pés da gravidade de nada disso. Mas me deixou encafifado. Seria um teaser do que vem por aí?

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