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Rússia prende 11 suspeitos após ataque com 115 mortos em Moscou

A Rússia deteve 11 indivíduos, incluindo quatro suspeitos de envolvimento em um ataque que resultou na morte de 115 pessoas na área de Moscou. As informações foram divulgadas pelo governo russo neste sábado (23).

O incidente, reivindicado por um braço do grupo terrorista Estado Islâmico, ocorreu na casa de espetáculos Crocus City Hall, na noite de sexta-feira (22), sendo o mais grave dos últimos 20 anos na Rússia. Autoridades russas relataram que pelo menos cinco homens armados invadiram o local enquanto a banda Picnic se preparava para se apresentar.

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Segundo o Kremlin, o chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) informou ao presidente Vladimir Putin que quatro suspeitos foram detidos, enquanto os outros sete estavam envolvidos no planejamento do ataque.

O FSB também destacou que os suspeitos estavam em direção à fronteira com a Ucrânia e tinham conexões no país vizinho. Até o momento desta reportagem, o governo ucraniano ainda não havia se pronunciado sobre o incidente do Estado Islâmico.

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Agentes continuavam em busca de cúmplices na manhã deste sábado, conforme anunciado pelo Kremlin, que assegurou perseguir todos os envolvidos no ataque.

O parlamentar russo Alexander Khinshtein, aliado de Putin, declarou que os responsáveis pelo ataque foram detidos após uma perseguição na região de Bryansk, cerca de 350 km distante do local do atentado. Segundo Khinshtein, a perseguição começou após o motorista de um veículo se recusar a obedecer a uma ordem de parada, resultando em tiroteio e capotamento do carro. Um terrorista foi detido no local, enquanto os outros fugiram para a floresta. Posteriormente, um segundo suspeito foi encontrado e detido.

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Buscas continuaram em andamento para localizar outros dois suspeitos que escaparam. Dentro do veículo onde estavam os suspeitos, as autoridades afirmaram ter encontrado armas e passaportes do Tadjiquistão.

Esse foi o mais grave atentado na Rússia desde a invasão de uma escola em 2004 em Beslan. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque em seu canal no Telegram.

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Um vídeo mostra indivíduos atirando, bem como gritos e pessoas em pânico. A casa de espetáculos tem capacidade para 6.000 pessoas.

O ataque teve início no saguão da casa de espetáculos, prosseguindo para o auditório, onde os agressores abriram fogo contra as pessoas que aguardavam para assistir ao show. Testemunhas relataram que os agressores entraram atirando e, em determinado momento, lançaram um coquetel molotov no local. Quando tentaram fugir, descobriram que uma das saídas estava bloqueada. Uma testemunha se refugiou no subsolo da casa de espetáculos até a chegada dos serviços de emergência.

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Duas explosões foram ouvidas no local, que pegou fogo. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas, porém, segundo a agência de notícias Tass, o teto do Crocus City Hall pode desabar a qualquer momento.

Putin foi informado imediatamente após o ocorrido, e o governo russo assegurou que ele está sendo constantemente atualizado sobre os acontecimentos e medidas tomadas pelos serviços relevantes. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o presidente deu todas as instruções necessárias.

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Um aliado do presidente, Dmitry Medvedev, declarou que tanto os atiradores quanto os responsáveis pelo atentado serão perseguidos e neutralizados. “Todos eles devem ser encontrados e neutralizados sem piedade, como terroristas. Morte por morte”, afirmou em seu canal no Telegram.

A Rússia aumentou a segurança em aeroportos e estações por toda a capital, uma vasta região urbana que abriga 21 milhões de pessoas. Todos os eventos públicos de grande porte foram cancelados no país.

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