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Governo do RS Reforça Segurança em Abrigos após Onda de Crimes

Foto: Lauro Alves/Secom

O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta sexta-feira (10), a intensificação das medidas de segurança nos abrigos que acolhem pessoas desalojadas pelas fortes chuvas e inundações que já deixaram 116 mortos no estado. A ação visa combater crimes como saques e violência, após a prisão de 11 pessoas por delitos praticados dentro dos abrigos.

O secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, enfatizou que o foco das autoridades é duplo: “Ao mesmo tempo em que combatemos saques nas ruas, atuamos com rigor nos locais de acolhimento”, afirmou. A Brigada Militar e a Polícia Civil receberam ordens para “prender todos aqueles que praticarem crimes nos abrigos”, segundo Caron.

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A Polícia Civil detalhou que está realizando rondas ostensivas nos maiores abrigos durante 24 horas por dia. Já as estruturas menores recebem monitoramento em ações pontuais. “Desde o início da operação, prendemos 54 pessoas, sendo 11 por crimes em abrigos, inclusive sexuais. Todos os autores foram detidos”, disse o secretário.

O governador Eduardo Leite (PSDB) destacou que o estado vai auxiliar as prefeituras na organização dos abrigos. “Determinei também a entrada em campo do governo do estado na organização de abrigos específicos nas cidades mais pressionadas”, afirmou Leite.

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Para reforçar a segurança, o governo anunciou a convocação de 1 mil policiais militares aposentados. No entanto, esses agentes não podem ser destacados para o policiamento nas ruas.

A Prefeitura de Porto Alegre, por sua vez, anunciou a criação de um abrigo emergencial exclusivo para mulheres e crianças. A unidade será instalada no Foro Regional do Partenon, da Justiça do RS, na Zona Leste da capital. Além disso, foram contratados serviços de vigilância privada para os abrigos do município.

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“Seguimos resgatando pessoas, acolhendo-as em abrigos e trabalhando para que a cidade tenha suprimentos e condições de atender a todos. Já estamos pensando para onde irão as pessoas que perderam tudo, pois muitas casas não existem mais”, disse o prefeito, Sebastião Melo (MDB).

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