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Projeto de lei pode reviver fumódromos no Brasil junto com legalização de jogos de azar

Imagem de wirestock no Freepik

Um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional abre caminho para a reabertura dos fumódromos em estabelecimentos autorizados a explorar cassinos e bingos no Brasil. A proposta, que recentemente passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, ainda aguarda votação em plenário, que deve ocorrer após o recesso parlamentar a partir de 18 de julho.

O relator do projeto, senador Irajá (PSD-TO), destacou que a implantação dos fumódromos exigirá regulamentação, com consulta obrigatória ao Ministério da Saúde. Ele ressaltou que a autorização para esses espaços dependerá de decisão do Poder Executivo através de decreto.

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A proposta enfrenta resistência de parlamentares da bancada evangélica e de entidades ligadas à saúde, que criticam os impactos negativos dos jogos de azar, especialmente entre pessoas vulneráveis, como os idosos.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, anunciou planos de levar o projeto diretamente ao plenário, ignorando a expectativa de mais discussões em comissões parlamentares.

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Desde a aprovação da lei antifumo em 2011, que proibiu o uso de cigarros e produtos fumígenos em ambientes fechados coletivos, os fumódromos foram extintos no Brasil. A legislação anterior permitia espaços isolados com ventilação adequada para fumantes.

Dados recentes da Pesquisa Nacional de Saúde indicam que a taxa de fumantes adultos no país diminuiu de 34,8% em 1989 para 12,6% em 2019. No entanto, preocupações com o fumo passivo persistem, sendo o tabagismo passivo considerado pela OMS como a terceira maior causa de morte evitável no mundo.

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Além da questão da saúde pública, a reativação dos fumódromos também levanta preocupações sobre o impacto financeiro adicional para o sistema de saúde brasileiro, segundo a ONG Aliança de Controle do Tabagismo.

O projeto de lei 2.234/2022, além de legalizar cassinos e bingos, também propõe autorizar o jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos fora dos hipódromos autorizados. Defensores argumentam que a medida pode impulsionar o crescimento econômico e social, prevendo uma arrecadação anual significativa e a criação de milhões de empregos diretos e indiretos.

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A exploração de jogos de azar é atualmente proibida no Brasil desde 1946, sendo considerada uma contravenção penal sujeita a sanções de prisão simples e multas.

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