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Ciberataque paralisa redes Wi-Fi em estações de trem do Reino Unido

Imagem ilustrativa gerada pelo Gazeta Brasil

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A polícia e as autoridades britânicas de transporte investigam um “incidente de cibersegurança” nas redes Wi-Fi públicas das principais estações de trem do país.

Os passageiros que tentaram se conectar na quarta-feira, em estações como Manchester Piccadilly, Birmingham New Street e London Euston, se depararam com um site exibindo a mensagem “Nós te amamos, Europa”, seguida de um texto antiislâmico que listava uma série de ataques.

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A Network Rail, responsável pela gestão das estações, informou que desligou a rede Wi-Fi e que não foram capturados dados dos passageiros.

Em um comunicado, a empresa explicou: “Atualmente, estamos lidando com um incidente de cibersegurança que afeta o Wi-Fi público nas estações geridas pela Network Rail. Este serviço é prestado por um terceiro e foi suspenso enquanto a investigação está em andamento.”

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Um porta-voz da Polícia Britânica de Transporte confirmou que estão cientes de “um ciberataque que afetou alguns serviços Wi-Fi da Network Rail, do qual fomos informados por volta das 17h03 de hoje (25 de setembro)”. As autoridades estão trabalhando junto à empresa para esclarecer o incidente.

Em Londres, 10 grandes estações de trem foram afetadas: King’s Cross, London Bridge, Euston, Victoria, Cannon Street, Charing Cross, Liverpool Street, Clapham Junction, Waterloo e Paddington.

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Além disso, as estações de Manchester Piccadilly, Liverpool Lime Street, Birmingham New Street, Glasgow Central, Leeds City, Bristol Temple Meads, Edinburgh Waverley, Reading e Guildford também foram impactadas.

Esse ataque não é o primeiro desse tipo; outro incidente ainda mais disruptivo ocorreu no início de setembro, quando o Transport for London (TfL), responsável pelo sistema de ônibus, metrô e trens de cercanias de Londres, foi alvo de um ciberataque.

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Embora os serviços do TfL tenham funcionado normalmente e não tenham sido diretamente afetados, a empresa restringiu o acesso a dados de viagens em tempo real que atendiam a aplicativos de transporte como Citymapper e TfL Go, além de outros serviços para clientes, como histórico de viagens e registros de cartões.

O TfL informou que alguns nomes de clientes, informações de contato e possivelmente dados bancários foram expostos no ataque, que está sendo investigado pela Agência Nacional contra o Crime (NCA). A agência de transporte londrina comunicou que, como medida de precaução, contatou cerca de 5.000 clientes para alertá-los de que seus e-mails e dados bancários poderiam ter sido acessados, especialmente aqueles que solicitaram reembolsos de viagens realizadas com cartões Oyster.

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Na última segunda-feira, um porta-voz do TfL afirmou que ainda não havia uma data definida para o retorno ao acesso aos dados de viagens dos passageiros. Ele acrescentou: “Podemos assegurar aos clientes que, uma vez disponíveis, poderão ver seu histórico de viagens completo e corrigir viagens incompletas ou tarifas máximas.”

Um adolescente de 17 anos, oriundo de Walsall, foi detido pelo ataque, interrogado e liberado sob fiança, sem que fossem apresentadas acusações. A NCA informou que ele violou a Lei de Uso Indevido de Computadores de 1990.

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Semanas depois, o ataque continua afetando a capacidade da empresa de transporte de oferecer alguns serviços pela internet, como reembolsos e informações em tempo real sobre o trânsito.

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