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Silvio Santos, icônico apresentador e empresário, morreu aos 93 anos neste sábado (17). Seu sepultamento está marcado para este domingo (18), no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, seguindo rigorosamente os ritos do judaísmo, a religião que ele professou ao longo de sua vida.
De acordo com um comunicado da família, a cerimônia será realizada conforme o desejo do próprio apresentador. Em respeito a essa decisão, não haverá velório, e a segurança da área será garantida por viaturas da Polícia Militar durante a noite de sábado.
Sua esposa, Iris Abravanel, e suas seis filhas informaram: “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica.” Silvio Santos sempre manteve uma forte conexão com suas raízes judaicas, apesar de não ter sido amplamente conhecido pela prática pública do judaísmo.
Em um de seus programas de 1980, Santos revelou que era descendente direto de Dom Isaac Abravanel, um influente judeu do século XV. Seu nome de batismo, Senor Abravanel, é uma homenagem a seu avô, Senor Abram Abravanel, falecido em 1933.
De acordo com as tradições judaicas, o corpo de Silvio Santos será preparado por especialistas conhecidos como Chevra Kadisha. Eles realizarão um ritual de purificação e vestir o corpo com o Tachrichim, uma roupa branca. O caixão será então fechado, respeitando a memória do falecido. Na tradição judaica, o sepultamento deve ocorrer o mais rapidamente possível após o falecimento, com poucas exceções. No caso de Silvio Santos, seu sepultamento será adiado para este domingo devido ao shabat, o dia de descanso que vai do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado, e à proibição de enterrar os mortos durante a noite.