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A deputada federal Rosangela Moro (União Brasil) tem até 10 dias para esclarecer a alteração de seu domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná. A determinação foi expedida pela juíza Cristine Lopes, da 1ª Zona Eleitoral de Curitiba, respondendo a uma ação instaurada pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
A mudança de endereço eleitoral da deputada coincide com a possibilidade de uma cassação do mandato de seu marido, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o que acarretaria uma nova eleição para o Senado no Paraná. Neste cenário, Rosangela poderia entrar na corrida eleitoral pela vaga.
Eleita em 2022 por São Paulo, com mais de 217 mil votos, Rosangela Moro se encontra no epicentro de uma polêmica política que transborda para as redes sociais. A discussão pública teve início antes da ação judicial, em um confronto de palavras entre ela e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, representante do Paraná na Câmara dos Deputados.
Gleisi Hoffmann lançou críticas afiadas em direção ao casal Moro: “Quando pensavam estar na crista da onda, (Rosangela e o esposo) mudaram para São Paulo, porque achavam o Paraná pequeno demais para eles. Quando o plano de ser candidato a presidente falhou, o ex-juiz teve que voltar às pressas. E agora, frente à iminência de cassação por crimes eleitorais, traz a mulher de volta para candidatar-se em seu lugar,” disparou a deputada petista.
Em resposta direta, Rosangela Moro replicou com um breve e contundente “Chora, Gleisi”. Não muito depois, o senador Sergio Moro adicionou sua voz à contenda: “Nem tem eleições no horizonte, mas é digno de nota o medo que o PT tem de Rosangela. Chora, PT”.
A tensão entre os membros do PT e a família Moro aparenta não mostrar sinais de arrefecimento à medida que os olhos se voltam para a decisão da deputada diante do desafio imposto pela justiça eleitoral. Resta esperar os próximos capítulos desta saga política.