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Durante uma entrevista à Folha de S.Paulo, o jornalista britânico Jake Wallis Simons, autor do livro “Israelofobia – A mais nova versão do mais antigo ódio e o que fazer a respeito”, criticou veementemente o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por suas declarações comparando as operações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Simons chamou Lula de “idiota útil do Hamas” em sua resposta à comparação feita pelo presidente brasileiro. Em referência à afirmação de Lula, Simons destacou: “É óbvio que é antissemitismo. E totalmente injusto. Hitler tomou um país com uma minoria, tirou os direitos dessa minoria, degradou-os, roubou-os, diminuiu-os até que eles fossem sub-humanos na sociedade, deportou-os para os guetos e matou-os em fábricas de morte.”
O jornalista britânico ressaltou a diferença entre a situação no Holocausto e as ações de Israel em Gaza, argumentando que Israel foi alvo de ataques do Hamas e que a resposta foi uma tentativa de autodefesa, como qualquer país democrático faria.
Simons também criticou aqueles que fazem comparações injustas e infundadas, afirmando: “Todo mundo sabe que não é verdade. Há um velho ditado segundo o qual um antissemita só acusa um judeu de roubo pela alegria de vê-lo revirar os bolsos para provar que não é um ladrão. Essa é a humilhação de que desfrutam os antissemitas quando pessoas como eu são forçadas a afirmar que judeus e nazistas não são a mesma coisa.”
Após as declarações de Lula em fevereiro, o volume de denúncias de antissemitismo mais que triplicou, de acordo com o Departamento de Segurança Comunitária (DSC) da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp). As manifestações de antissemitismo ocorreram principalmente nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, e também houve relatos de agressões verbais contra alunos judeus em escolas e universidades.