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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) entrou com uma ação civil pública contra o influenciador Monark por ter defendido a criação de um partido nazista durante o Flow Podcast em fevereiro de 2022. A ação pede indenização de R$ 4 milhões por danos morais coletivos.
O promotor Reynaldo Mapelli Júnior baseia a ação em três pareceres: antropológico, psicológico e socioassistencial. “Todos comprovaram, com sólida fundamentação técnica, a postura racista, o antissemitismo e o nazismo no comportamento do réu, bem como a necessidade de reprimenda”, afirma a petição inicial.
Mapelli Júnior argumenta que “a defesa da criação de um partido cuja ideologia é a própria antítese da construção histórica recente dos direitos humanos é incompatível com o texto constitucional”.
A ação pede que a indenização seja direcionada ao Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos, ligado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
MP-SP investigava o caso desde 2022
Em 2022, após a fala de Monark no Flow Podcast, o MP-SP instaurou um inquérito para investigar o caso.
A declaração polêmica foi feita durante um debate com os deputados federais Kim Kataguiri (União-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP). Na ocasião, Monark defendeu a criação de um “partido nazista reconhecido pela lei” e disse que, “se um cara quiser ser antijudeu, ele tem o direito de ser”.