Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Exército israelense afirmou nesta segunda-feira (25) ter detido mais de 500 “terroristas” afiliados ao Hamas e à Jihad Islâmica em sua operação militar no hospital Shifa, na cidade de Gaza, que começou há uma semana; enquanto diz ter matado cerca de vinte na área do hospital Al Amal em Khan Younis, que está sob cerco desde ontem.
“As Forças de Defesa de Israel e o Shin Bet continuam suas atividades operacionais precisas no hospital Shifa e na área de Al Amal”, declarou um comunicado militar, que assegura que as operações estão sendo realizadas sem prejudicar civis, pacientes, profissionais de saúde ou equipamentos médicos.
As tropas mantêm por oitavo dia consecutivo sua operação militar no hospital Shifa, onde afirmam ter detido mais de 500 “terroristas” e matado cerca de 170; enquanto o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou a morte de pelo menos 18 pacientes e feridos devido à impossibilidade de realizar procedimentos cirúrgicos e à falta de medicamentos.
Mídias palestinas relatam que centenas de pessoas nos prédios ao redor do Shifa foram forçadas a deixar suas casas pelas tropas israelenses, sem ter para onde ir.
O Exército israelense também indicou que suas tropas estão realizando “ataques seletivos precisos contra infraestrutura terrorista” na área do hospital Al Amal, no oeste de Khan Younis, depois de tê-lo cercado ontem, bem como o hospital Naser nas proximidades.
“Mais de 20 terroristas foram eliminados na área de Al Amal durante o último dia em combates corpo a corpo e ataques aéreos”, afirmou o Exército.
A Meia Lua Vermelha palestina, que administra o hospital Al Amal, informou ontem a morte de um voluntário da organização e de um civil devido aos ataques israelenses, antes que as tropas israelenses ordenassem a evacuação de todos os pacientes e deslocados para a área de Al Mawasi.
“Restam apenas o pessoal do hospital, além de 9 pacientes e 10 acompanhantes, e uma família deslocada com crianças com necessidades especiais”, informou a organização ontem à noite, denunciando que as forças israelenses mantêm todo o hospital cercado e bloquearam os acessos com barricadas de sacos.
O Exército informou hoje que no último dia facilitou a saída de centenas de gazenses da área de Al Amal e interrogou dezenas de suspeitos; além de realizar “buscas seletivas na infraestrutura terrorista” na área, onde encontraram artefatos explosivos, RPGs e equipamentos militares.
“A expansão da guerra fascista pela ocupação contra o setor de saúde na Faixa de Gaza confirma sua insistência em continuar a guerra de extermínio contra nosso povo e as tentativas de deslocá-lo de sua terra”, acusou o movimento islâmico Hamas, que governa de fato o enclave.
Além de suas operações nos hospitais Shifa e Al Amal, o Exército relatou ter eliminado “vários terroristas” em emboscadas de atiradores de elite e ataques aéreos em diferentes pontos do enclave, e que sua Força Aérea atacou cerca de 50 alvos militares de milícias palestinas.
(com informações da EFE)