As declarações foram feitas em uma sessão de perguntas e respostas ao lado do cientista político norte-americano Steven Levitsky, conforme relatado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
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“Precisamos voltar a um STF que seja menos proeminente o mais rápido possível. Mas não podemos fingir que essas coisas [tentativa de golpe e invasão dos Três Poderes] não aconteceram”, afirmou Barroso.
O presidente do Supremo avaliou o processo como um recado para dissuadir outras pessoas de acreditar que podem repetir tais ataques. “Infelizmente, ainda precisamos seguir nesses processos por um pouco mais de tempo”, completou.
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Barroso destacou que em uma sociedade que busca pacificação, os processos geram tensão, e seria desejável obter veredictos mais rápidos que respeitassem o Estado de Direito. “Mas aí surgiram investigações mostrando que estávamos mais perto de um golpe de Estado do que imaginávamos”, continuou.
Segundo Barroso, entre o final de 2022 e 8 de janeiro de 2023, o país e as instituições democráticas estiveram à beira do abismo. “Chegamos muito perto do impensável no Brasil. Estávamos mais próximos do colapso do que achávamos, constatamos agora”, concluiu o presidente do STF.
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