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A Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT) entrou com uma ação civil pública por danos morais contra a Gol Linhas Aéreas, no valor de R$ 10 milhões, após a morte do cachorro Joca durante um transporte aéreo da companhia. A ação também pede a suspensão de todo o transporte de animais pela Gollog, empresa da Gol responsável pelo transporte de cargas e encomendas, por prazo indeterminado.
Joca, um golden retriever de cinco anos, deveria ter sido transportado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop, no Mato Grosso. No entanto, por um erro da companhia aérea, o animal foi embarcado em um voo com destino a Fortaleza, no Ceará. Após ficar cerca de 1h30min na pista de embarque e desembarque em Fortaleza, com temperatura de cerca de 36°C, Joca foi enviado de volta para Guarulhos. Quando o tutor chegou para buscá-lo, o cachorro já estava morto.
O defensor público responsável pela ação, Willian Zuqueti, explica que a intenção é enviar uma mensagem clara de que esse tipo de incidente não pode ser tolerado e exigir medidas para prevenir novos casos. “A Gol precisa mostrar que está tomando as medidas necessárias para garantir a segurança dos animais durante o transporte aéreo”, afirma Zuqueti.
A Defensoria Pública ressalta que a ação não está representando apenas o tutor de Joca, mas sim os direitos de todos os consumidores e dos animais. “É importante que as empresas sejam responsabilizadas por seus erros e que os animais sejam tratados com respeito e dignidade”, defende Zuqueti.
João Fantazzini Júnior, tutor de Joca, afirma que o mais doloroso é saber que o animal sofreu antes de morrer. “Ele ficou muito tempo em um ambiente quente e estressante, o que provavelmente causou sua morte”, lamenta Fantazzini.