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Justiça decreta quebra de sigilos do presidente da Câmara dos Vereadores de SP na investigação da Operação Fim da Linha

Foto: Richard Lourenço / Rede Câmara SP / Divulgação

A Justiça determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do vereador Milton Leite (União), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, no âmbito da Operação Fim da Linha, que investiga suspeitas de lavagem de dinheiro associadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de empresas de ônibus. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo neste sábado (25/5).

Por meio de comunicado à imprensa, o vereador afirmou estar envolvido na investigação apenas como testemunha, declarando não ter recebido notificação sobre qualquer quebra de sigilo e se colocando à disposição das autoridades.

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Em abril, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou denúncia contra 10 indivíduos ligados à Transwolff (TW), uma das empresas de ônibus investigadas por supostamente ocultar bens do PCC e que está sob intervenção da Prefeitura de São Paulo. Milton Leite não está entre os denunciados.

Segundo a promotoria, a empresa de transporte teria recebido um montante de R$ 54 milhões da facção criminosa, provenientes do tráfico de drogas e outros crimes, para participar de licitações de transporte público na capital paulista.

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O principal alvo da Operação Fim da Linha, iniciada em 9 de abril, é Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora, sócio majoritário e suposto líder do esquema. Ex-presidente da Cooperpam, cooperativa de transporte substituída pela TW, ele supostamente mantinha vínculos com Milton Leite, conforme relatado pela imprensa.

Na lista de testemunhas da Operação Fim da Linha estão os nomes de Milton Leite e do deputado federal Jilmar Tatto (PT), ex-secretário municipal de Transportes durante as administrações de Marta Suplicy e Fernando Haddad. A investigação segue em sigilo.

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De acordo com a denúncia, os recursos associados à empresa teriam sido obtidos por meio de “depósitos em dinheiro e fracionados”, sem comprovação de origem.

Os investigadores identificaram operações de “smurfing” (depósitos fracionados ou anônimos), realizadas entre setembro e dezembro de 2015, em uma instituição bancária na zona sul de São Paulo, onde os sócios da TW mantinham contas. Esses valores totalizaram R$ 26,6 milhões e teriam sido utilizados na aquisição de 50 ônibus para a empresa.

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