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Nova espécie de dinossauro descoberta no Zimbábue

Foto: Divulgação

Paleontólogos anunciaram a descoberta de uma nova espécie de dinossauro no Zimbábue, marcando um marco significativo na paleontologia da região. O fóssil, denominado Musankwa sanyatiensis, foi encontrado nas margens do Lago Kariba e representa apenas a quarta espécie de dinossauro nomeada no país.O estudo, liderado por uma equipe internacional de cientistas da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, do Museu de História Natural do Zimbábue e da Universidade Stony Brook, em Nova York, revela que o Musankwa sanyatiensis viveu há cerca de 210 milhões de anos, no final do período Triássico. A espécie pertence ao grupo dos Sauropodomorpha, dinossauros bípedes de pescoço longo.

Apesar de se basear em restos fósseis limitados, incluindo ossos da perna, como coxa, tíbia e tornozelo, os cientistas identificaram características únicas que diferenciam o Musankwa sanyatiensis de outros dinossauros contemporâneos. A descoberta foi batizada em homenagem ao barco “Musankwa”, que serviu como lar e laboratório móvel para a equipe de pesquisa durante duas expedições ao Lago Kariba em 2017 e 2018. A importância desta descoberta vai além da nova espécie. Ela destaca o potencial do Zimbábue para futuras descobertas paleontológicas e a necessidade de mais pesquisas na região. Como explicou o Dr. Paul Barrett, do Museu de História Natural de Londres, “apesar das menores descobertas na África, muitos desses fósseis são historicamente e cientificamente significativos”.

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A descoberta do Musankwa sanyatiensis também contribui para a compreensão da extinção do Triássico, um evento catastrófico que moldou drasticamente a biodiversidade da Terra há cerca de 200 milhões de anos. Os sedimentos do final do Triássico e início do Jurássico no Zimbábue são cruciais para entender esse evento e ajudar a reconstruir a história da vida pré-histórica globalmente. Enquanto mais locais de fósseis são explorados e escavados, há esperança de encontrar mais descobertas significativas que iluminarão a evolução inicial dos dinossauros e os ecossistemas que habitaram. O Dr. Kimi Chapelle, da Universidade Stony Brook, expressou sua empolgação com o potencial contínuo da região para novas descobertas paleontológicas.

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