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Prática contínua de esportes na juventude reduz ansiedade e depressão em adultos, revela estudo

Imagem: Unsplash

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Adultos que praticaram esportes organizados continuamente durante a juventude apresentam menos sintomas de ansiedade e depressão do que aqueles que nunca praticaram ou que abandonaram o esporte, revela um novo estudo.

A pesquisa, publicada no Journal of Sociology of Sport, também constatou que aqueles que abandonaram os esportes têm uma saúde mental mais frágil em comparação aos que nunca participaram.

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Chris Knoester, autor sênior do estudo e professor de sociologia na Universidade Estadual de Ohio, destacou que a maioria das pessoas abandona os esportes na juventude em vez de praticá-los continuamente até os 18 anos.

“A prática persistente de esportes é benéfica para a saúde mental, mas abandonar parece ter um impacto negativo — e a maioria das crianças acaba abandonando”, explicou Knoester.

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O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional sobre Esportes e Sociedade, realizada entre 2018 e 2019 pela Universidade Estadual de Ohio, com uma amostra de 3.931 adultos de todo o país. Os resultados mostraram que os participantes que praticaram esportes organizados continuamente na juventude relataram menos sintomas depressivos e de ansiedade.

A principal razão citada para o abandono dos esportes foi a falta de diversão, seguida pela sensação de não ser bom o suficiente. Esses resultados sugerem que há espaço para melhorias no ambiente dos esportes juvenis, afirmou Laura Upenieks, autora principal do estudo e professora assistente de sociologia na Universidade Baylor.

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“Os resultados sobre os motivos do abandono dos esportes organizados sugerem que o ambiente atual está longe de ser ideal para todos, e as barreiras à participação precisam de maior atenção”, acrescentou Upenieks.

Embora o estudo destaque os benefícios mentais de persistir nos esportes, Knoester ressaltou que a maioria dos participantes não apresentava níveis clínicos de depressão ou ansiedade, e as diferenças entre os grupos foram relativamente modestas, mas significativas.

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“A ênfase exagerada na competição pode prejudicar a experiência de muitos jovens”, observou Upenieks.

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