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Nesta quinta-feira (27), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “ninguém está aumentando carga tributária” durante um discurso ao lado do presidente Lula. Haddad classificou as recentes críticas como um “equívoco interpretativo” e destacou que as medidas tomadas pelo governo visam corrigir desequilíbrios fiscais. “O slogan que o senhor adotou na campanha de colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda foi adotado pelo Congresso Nacional”, disse Haddad, dirigindo-se a Lula.
Em sua fala, Haddad defendeu a continuidade dos esforços do governo federal para alcançar o equilíbrio fiscal, tanto pelo aumento da receita quanto pela redução de despesas. “É uma sina do ministro da Fazenda estar entre gasto e economia”, afirmou, alegando que pretende transformar o tempo gasto em investimento, conforme a orientação do presidente.
Nos últimos dias, o presidente Lula tem questionado publicamente a necessidade de cortes nos gastos públicos. Na quarta-feira (26), durante uma entrevista ao portal Uol, Lula mencionou ainda não estar certo sobre a necessidade de cortes para equilibrar as contas públicas, mas descartou a possibilidade de reduzir o salário mínimo para atingir esse objetivo.
Haddad concluiu seu discurso enfatizando a importância de controlar as pressões de gastos públicos. “Reconhecemos a necessidade de encerrar as pressões de gastos públicos, desde que, como sempre lembra o presidente, cuidemos dos mais vulneráveis”, afirmou o ministro.
