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O Texas confirmou a primeira morte de uma pessoa diagnosticada com varíola nos Estados Unidos.
O Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas (DSHS) disse em um comunicado nesta terça-feira (30) que o paciente era um adulto que morava no condado de Harris e estava gravemente imunocomprometido. As autoridades estão investigando qual o papel do vírus na morte da pessoa.
O comissário de saúde do Texas, John Hellerstedt, disse no comunicado que a varíola dos macacos é uma doença particularmente grave para aqueles com sistema imunológico enfraquecido. O departamento disse que o vírus é doloroso para a maioria das pessoas, mas não é fatal.
“Continuamos a pedir às pessoas que procurem tratamento se tiverem sido expostas à varíola dos macacos ou apresentarem sintomas consistentes com a doença”, disse Hellerstedt.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) confirmaram mais de 18.000 casos do vírus em todos os 50 estados na segunda-feira, mas até agora as autoridades não confirmaram nenhuma morte. O CDC confirmou apenas 15 mortes em todo o mundo pelo vírus durante o surto de varíola deste ano.
O comunicado aconselha as pessoas a entrar em contato com seu médico se sentirem febre, calafrios, linfonodos inchados e uma nova erupção cutânea inexplicável.
O vírus se espalhou principalmente entre homens que fazem sexo com homens, mas qualquer pessoa pode contraí-lo através do contato próximo e direto com uma pessoa infectada. As pessoas diagnosticadas com varíola dos macacos devem ficar em casa e evitar contato próximo com outras pessoas até que a erupção tenha desaparecido completamente e uma nova camada de pele tenha se formado completamente, de acordo com o comunicado.
Nesta segunda-feira (29), o Brasil registrou a segunda morte por varíola dos macacos: um homem de 33 anos que estava internado em Campos, no norte do estado do Rio, e tinha baixa imunidade e comorbidades.
A primeira morte pela doença no Brasil foi em Belo Horizonte, no fim de julho.