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Após ter sido vetado pela Rede Cinemark, o documentário “1964, o Brasil entre Armas e Livros” ultrapassou a marca de 1 milhão de visualizações no YouTube – – o longa faz um retrato sobre o golpe e conta com declarações de William Waack e Alexandre Borges. A direção é assinada por Lucas Ferrugem, Henrique Viana e Felipe Valerim, fundadores do Brasil Paralelo.
O comunicado da Cinemark provocou protestos na internet e a hashatag #BoicoteCinemark ficou em primeiro lugar nos trend topics do Twitter, encabeçada por apoiadores de Bolsonaro.
No Twitter, o filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), criticou duramente a decisão da empresa em retirar o longa de suas telas. O parlamentar argumenta que a decisão “foi total falta de respeito com o consumidor”. Ele questiona, ainda, momentos em que a rede exibiu no passado, filmes retratando as histórias de Lula e Marighela, que são grandes nomes da esquerda.
Teve professor demitido por sugerir passar o filme no colégio, membro do MP tentando proibir a exibição, cinemark dando desculpa esfarrapada que não era p/ passar o filme… Mas a censura perdeu! Amanhã 19h assista “1964” grátis na internet em:https://t.co/aXR5BwmkwH — Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) 2 de abril de 2019
Nas redes sociais, em posts feitos na tarde desta terça-feira (2/4), organizadores do Brasil Paralelo defenderam a veiculação do documentário nas salas de cinema do país e defendem a produção.
Em sua nota, o @cinemarkoficial confunde ciência política com partidarismo. A ciência política é peça fundamental para a compreensão da história de um povo e de suas escolhas. — Brasil Paralelo (@brasil_paralelo) 2 de abril de 2019
A
Em protesto contra a censura, a produtora decidiu liberar o longa na última terça-feira (02) de forma gratuita pelo site Brasil Paralelo.
Assista ao trailer do filme