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Nesta quinta-feira (12), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, anunciou novas medidas para ampliar a transparência do processo de fiscalização das urnas eletrônicas para eleições de 2022.
“Nós estamos tomando novas providências para ampliar a transparência e publicizar ainda mais os mecanismos de auditoria”, disse o presidente do TSE no início da sessão de julgamentos do tribunal.
Entre as ações, Barroso disse que os códigos-fonte – os programas inseridos na urna para permitir a votação e a totalização dos votos – serão abertos aos partidos políticos e seus técnicos a partir do dia 1º de outubro deste ano, até então, eram seis meses antes do pleito.
“A realidade é que os partidos não compareciam, nem indicavam seus técnicos. Assim foi nas Eleições de 2016, nas Eleições de 2018, nas Eleições de 2020: nenhum partido compareceu para fiscalizar. Alguém poderia imaginar que é desídia dos partidos, mas não. Era a confiança que tinham no sistema e, por isso, nem se sentiam obrigados a vir aqui ver como estava sendo feito”, disse o presidente do TSE.
Barroso disse também que seria impossível evitar o cenário em que um eleitor mal-intencionado acusasse fraudes, relatando que o voto impresso não corresponde ao seu voto na urna.
“Agora imagine os adeptos de um candidato que se soubesse que irá perder as eleições. Se 5, 10 mil correligionários apontassem o mesmo problema, colocaríamos a eleição sob suspeita movida pela má-fé de pessoas que iriam apontar um vício inexistente”, disse o ministro.