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A campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 atingiu mais um número importante nesta terça-feira (28): ultrapassou a marca de 320 milhões de doses de vacinas aplicadas. Ao longo deste ano, mais de 161 milhões de brasileiros receberam a primeira dose; outros 143 milhões estão com o ciclo completa; e cerca de 16 milhões já contam com a proteção da dose de reforço.
Os números mostram que a ampla imunização da população, iniciada em janeiro deste ano, é a responsável por uma grande redução da quantidade de casos, óbitos e ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Com o avanço da vacinação foi possível reduzir em mais de 90% o número de óbitos e o número de casos de Covid-19, quando comparado ao pico da pandemia, em abril de 2021. Temos hoje, no Brasil, o menor número de óbitos por Covid-19 desde abril de 2020”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O planejamento feito pelo Ministério da Saúde para a aquisição de vacinas permitiu fornecer as doses para a população alvo, de 177 milhões de brasileiros, e ampliar a cobertura. Graças à ampla quantidade de imunizantes adquiridos, o país avança, também, na proteção com a dose de reforço.
O cenário epidemiológico mais favorável também permitiu ao Brasil ajudar o mundo a vencer a pandemia. No último dia 20, o Governo Federal definiu as regras para a doação de vacinas a outros países.
“Neste quadro, o Brasil tem muito orgulho de poder se somar aos esforços globais do combate à pandemia de Covid-19, também por meio da vacinação”, disse Queiroga. “Em nossas ações de doação, criadas pelo princípio da solidariedade, iremos fortalecer operações ao mecanismo Covax de modo a permitir que as vacinas cheguem a quem mais necessita. Iremos também trabalhar em nossa região, junto aos nossos vizinhos, mantendo nossa tradição de cooperação em matéria de saúde”, disse Queiroga. Além da América Latina e Caribe, as doações também devem beneficiar países africanos.
Vacinas 100% nacionais já estão sendo produzidas nos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Graças a um acordo de transferência de tecnologia entre a Fiocruz e a farmacêutica AstraZeneca, estão sendo fabricadas vacinas contra a Covid-19 com Igrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional. Iniciativas do setor privado, como o acordo entre as empresas Pfizer e Eurofarma, permitirão a fabricação de vacians de RNA mensageiro em território nacional.
“O Brasil deixará de ser um país importador de vacinas e será um país que produzirá vacinas”, disse o ministro.
*Com informações de Ministério da Saúde