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Na noite desta quinta-feira (8), os Estados Unidos e a União Europeia (UE) condenaram a execução no Irão de um manifestante por protestos contra o regime dos aiatolás.
Washington chamou a execução de Mohsen Shekari de uma “escalada terrível” e prometeu responsabilizar o regime clerical. “A execução de Mohsen Shekari representa uma escalada sombria na tentativa do regime de suprimir a dissidência e reprimir esses protestos”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
Jake Sullivan , conselheiro de segurança nacional do presidente Joe Biden, tuitou por sua vez que seu país “responsabilizará o regime iraniano pela violência brutal que está cometendo contra seu próprio povo”.
A União Europeia, entretanto, condenou “nos termos mais fortes” a execução de Shekari, o primeiro preso condenado à morte por participar nos protestos iniciados em setembro no país, e exortou Teerão a abster-se de aplicar a pena de morte.
Após a execução do jovem de 23 anos, a UE apelou às autoridades iranianas “para seguirem uma política coerente no sentido da abolição total da pena de morte”, disse o porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), Peter Stano.