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Na manhã desta sexta-feira (13), o cantor e compositor Carlos Colla morreu aos 78 anos. O também produtor musical estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana (RJ), onde passou por uma cirurgia para tratar aneurismas na aorta abdominal.
De acordo com seu o filho, Carlos Colla Jr., o pai teve uma parada cardiorrespiratória, fruto de uma pneumonia e insuficiência renal.
O filho postou em uma rede social lamentando a morte do pai: “Você lutou muito e eu vi de perto! Obrigado por me dar a vida. Você foi muito mais que o Carlos Colla que conheceram. Foi nosso pai e nosso ídolo! Te admiro muito e agradeço a Deus por ter tido você aqui. Vai com Deus e descansa. Te amo sempre”, afirmou o filho do músico.
Daniela Colla também lamentou a morte do pai nas redes sociais: “Pai, você sempre foi meu herói, minha inspiração, um exemplo de fortaleza e determinação. O compositor da minha vida, um contador e cantador de histórias. Te amo infinita e eternamente. Que você descanse em paz e que no palco da eternidade Deus te receba com muita luz. Te amo”.
Colla iniciou a carreira artística nos anos 70, como guitarrista da banda O Grupo. Após um show no Canecão, ele foi apresentado ao cantor Roberto Carlos.
Ele pediu uma música para o “Rei” e, em troca, Roberto Carlos pediu uma música também.
Assim, Colla e o seu parceiro Maurício Duboc escreveram duas músicas: “A namorada” e “Negra”, que foram gravadas pelo cantor em 1971 e 1972, respectivamente.
Entre as músicas de Colla que fizeram sucesso na voz de Roberto Carlos está “Falando sério”, também composta com Maurício Duboc.
Ao todo, 44 canções de Colla foram gravadas pelo “Rei”. Ele também é autor de outros sucessos como “Dança do Coco”, interpretada por Xuxa, e “Hoje a noite não tem luar”, gravada pelo Menudo e pela Legião Urbana.