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O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, se reuniu nesta segunda-feira (30) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante uma visita a Jerusalém.
No encontro, Blinken defendeu medidas para reduzir a tensão entre israelenses e palestinos.
A visita do americano coincide com o aumento da escalada de conflitos entre as partes nos últimos dias, principalmente depois de uma série de ataques em Jenin, terceira maior cidade da Cisjordânia.
Na última sexta-feira (27), inclusive, 7 pessoas foram mortas em um ataque a tiros em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental.
“Pedimos empenho pela visão [de paz] de dois Estados e agora é urgente adotar medidas para uma desescalada entre israelenses e palestinos, em vez de aumentá-las”, disse Blinken.
Ele ainda acrescentou que “na Esplanada das Mesquitas o status quo atual deve permanecer”.
Segundo Blinken, o atentado contra a sinagoga “foi mais do que um ataque a indivíduos”.
“Foi também um ataque ao ato universal de praticar a fé. Nós o condenamos nos termos mais fortes”, afirmou.
“Condenamos todos aqueles que celebram estes e quaisquer outros atos de terrorismo que tiram vidas inocentes, não importa quem seja a vítima ou no que acreditem. Pedidos de vingança contra mais vítimas inocentes não são a resposta”, salientou o secretário de Estado dos EUA.
Netanyahu ressaltou ainda que os Estados Unidos e Israel têm “interesses comuns e também valores comuns. Somos duas democracias fortes e prometo que continuaremos assim”.
“Estender o círculo da paz servirá também para conseguir uma solução administrável com os palestinos”, acrescentou o israelense sobre o “Acordo de Abrãao”.
Além disso, Blinken informou que os EUA e Israel concordaram que o Irã não deve mais adquirir armas nucleares”.