Ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Telegram afirmou que fez um depósito de R$ 1,2 milhão em uma conta judicial. A empresa foi multada por não ter derrubado a conta de Nikolas Ferreira (PSL-MG) por descumprimento de ordem judicial.
Na Corte, o Telegram apontou que ainda recorre da decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de aplicar a multa.
“Considerando a possibilidade de lesão de direito de difícil reparação, verossimilhança das alegações e ante a probabilidade de reforma da rescisão monocrática, o montante ora depositado deverá permanecer em conta judicial até o julgamento do Agravo Regimental”, registrou a defesa do Telegram.
O aplicativo de mensagens pediu novamente que, caso Moraes não revogue a multa, que ao menos o valor seja reduzido, pois a empresa teria cumprido o bloqueio de outros canais que também eram alvos da mesma decisão.
No recurso, o Telegram alegou que a contagem dos dias em que a decisão não foi cumprida foi feita de forma equivocada.
Além disso, o aplicativo argumentou que a decisão perdeu o objeto, uma vez que Alexandre de Moraes já liberou a reativação das redes sociais do novo parlamentar.
